É outro lado do inferno da pandemia em Portugal: 43% das empresas de restauração e bebidas e 19% das empresas do alojamento turístico assumem que vão ter de avançar para insolvência, se o Estado não intervier a sustentá-las.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (Ahresp) apresentou ao Governo um conjunto de propostas, a que chamou de “programa de emergência”, para tentar ainda evitar pedidos “em massa” de insolvências e a redução de milhares de postos de trabalho. São mais de 119 mil empresas e 400 mil postos de trabalho diretos.
As novas restrições pela escalada da pandemia (com os restaurantes a terem de fechar às 10h30 da noite e com capacidade drasticamente reduzida), mais 45 mortes, e a iminente declaração do estado de emergência, tornam tudo mais difícil quando o turismo está pouco acima de zero. Cerca de 15% da riqueza do país assentava no turismo.