O maior evento esportivo feminino do mundo quer celebrar habilidades e conquistas das equipes e jogadoras, promover a igualdade de gênero no futebol e prevenir o abuso e a discriminação dentro e fora do campo.
Segundo a ONU Mulheres, globalmente, as jogadoras continuam lutando com menos oportunidades profissionais, uma enorme diferença salarial, menos patrocínios, menos tempo de transmissão na mídia e condições de jogo desiguais.
Para enfrentar alguns desafios e avançar na redução da disparidade de gênero no futebol, a Fifa elevou o prêmio em dinheiro para a Copa do Mundo Feminina de 2023 para US$ 150 milhões, o triplo do valor de 2019.
A iniciativa é parte de um plano de igualdade de gênero em três etapas. A campanha “Futebol une o mundo” destacará as principais questões durante o torneio.
A ONU Mulheres está em parceria com a Fifa em duas frentes: igualdade de gênero e fim da violência contra as mulheres.
Para Sima Bahous, diretora-executiva da ONU Mulheres, as mulheres que competem nesta Copa do Mundo são modelos para todas as meninas deste planeta.
Ela adiciona que o campeonato é um lembrete para aquelas que são excluídas do mundo do esporte e que, mesmo quando participam, sofrem tratamento discriminatório e abuso.
Os apelos serão promovidos nas braçadeiras dos capitães das equipes, painéis nas laterais do campo, grandes bandeiras durante os jogos, telões gigantes nos estádios e nas mídias sociais.
“Unidos pela Igualdade de Gênero” será a mensagem em destaque no terceiro dia de jogo e “Unidos para acabar com a violência contra as mulheres” será a mensagem designada durante a semifinal.
Cinco outras agências da ONU participam da campanha “Futebol une o mundo”, incluindo Unesco, Acnur, Escritório de Direitos Humanos da ONU, Programa Mundial de Alimentos e Organização Mundial da Saúde, OMS.
A Austrália e a Nova Zelândia estão co-sediando o torneio pela primeira vez. O correspondente da SBS Portuguese, parceira da ONU News, Jason Mathias,
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