Conversamos com o criador do projeto, Professor Glenn King, Chefe Executivo da Infensa, uma divisão do Instituto de Biociência Molecular da Universidade de Queensland.
Ele faz colaborações frequentes com o Instituto Butantan no Brasil, um dos líderes nas pesquisas com veneno de aranha. O Professor, inclusive, faz visitas anuais ao instututo na grande São Paulo. O projeto sobre pesticidas recebeu o Prêmio de Inovação do estado de Queensland, e de acordo com o Professsor, o pesticida deve chegar em breve ao Brasil.
Também conversamos com a brasileira Dra. Fernanda Cardoso, aluna do Professor Glenn King e que desenvolve uma pesquisa sobre esclerose múltipla a partir do veneno de uma aranha sul-americana aqui na Austrália.

Dr. Fernanda Cardoso, PhD Senior Research Fellow na Universidade de Queensland, Austrália Credit: Anjanette Webb
Usando uma variedade de tecnologias avançadas, o Professor King explorou a composição química do veneno de aranha teia-de-funil e os usos potenciais das moléculas que descobriu.

Contar com a ajuda de aranhas para matar insetos faz sentido porque as aranhas tiveram mais de 300 milhões de anos de evolução para desenvolver suas moléculas inseticidas. Source: Getty / Getty Images
A resposta estava aqui mesmo no nosso quintal. As melhores moléculas eram pequenas proteínas conhecidas como peptídeos do veneno da aranha teia-de-funil australianaProfessor Glenn King
Em 2005, o Professor King fundou a empresa de biotecnologia Vestaron para traduzir a sua investigação em bioinseticidas que sejam seguros, eficazes e ecológicos.

Pesquisadores da IMB e Infensa (da esquerda para a direita): Professor Nathan Palpant, doutora Natalie Saez, Professor Mark Smythe, doutora Aline Dantas de Araujo, Professor Glenn King.
Siga ano , e ouça . Escute a às quartas-feiras e domingos.
Pode também fazer o download gratuito do aplicativo SBS Audio e siga SBS Portuguese. Usuários de iPhone – baixe o aplicativo aqui na Usuários de Android – baixe o aplicativo aqui no