A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva anunciou que a “oferta de alojamento” mais do que duplicou em 24 horas e oferece agora “capacidade para acolher 1245 pessoas”.
Chegam e têm imediatamente local de residência.
O Governo criou uma plataforma para ajudar na publicação de ofertas de trabalho e em dois dias já se contam mais de 2 mil vagas.
É um programa que está a ser está a ser operacionalizado pelo Governo em grande articulação, sintonia e mobilização geral com as câmaras municipais, organizações da sociedade civil, instituições de solidariedade social e ainda com a comunidade ucraniana em Portugal.
O objetivo, definiu a ministra da Presidência, consiste em responder às necessidades fundamentais de quem chega.
O plano tenta assegurar a distribuição dos refugiados por todo o território nacional, tendo em conta o ajustamento entre as ofertas de emprego e as disponibilidades de alojamento ou de creches para os casos em que isso se aplique.
No âmbito desta agilização será “automática” a “obtenção dos números de Segurança Social, do número fiscal e do Serviço Nacional de Saúde.
O plano prevê garantir o “acolhimento de menores não acompanhados, caso surjam situações desse tipo.
Portugal, embora com capacidade imediata para acolhimento de 1245 refugiados, prepara condições para receber muitos milhares.
Estão legalizados em Portugal cerca de 650 mil estrangeiros. a maior comunidade em Portugal é a brasileira – cerca de 90 mil. Reino Unido, Cabo Verde, Roménia, Ucrânia, Itália, França, China e Índia são as maiores origens logo a seguir, cada uma com 30mil a 50mil residentes.
É de prever que a comunidade ucraniana volte a ser a segunda maior, depois da brasileira.