A 23ª Bienal de Sydney terminou no ano passado, mas ainda há chance de ver algumas das grandes obras que fizeram parte da mostra.
É o caso da Rivermouth, exposição que será realizada do dia 4 de fevereiro até 1° de abril no MUMA, Museu da Universidade Monash, em Melbourne, com entrada gratuita.
A exposição conta com a curadoria convidada do Diretor Artístico da 23ª Bienal de Sydney, José Roca, em colaboração com Charlotte Day do MUMA e Francis E. Parker.
O trabalho de Roca é fortemente influenciado pela relação entre arte e natureza e a 23ª Bienal de Sydney contou um forte foco na sustentabilidade e colaboração.

As obras expostas em Rivermouth são fortemente influencidas pela relação sustentável entre humanos e não-humanos.
Rīvus é a raíz latina da palavra ‘rio’, mas também de ‘rivalidade’. Então essa ideia de rios e conflitos é muito presente, assim como os direitos e as vozes da naturezaJosé Roca, curador da Rivermouth.
“Em Rivermouth, a gente pegou o tema da voz da natureza da bienal para fazer uma exposição que conta com artístas australianos, mexicanos, chilenos e alemães. Exploramos a colaboração de humanos e não-humanos, com a ação dos elementos naturais nas obras de arte”.
Rivermouth investiga as rotas migratórias das aves aquáticas, reconhece os sistemas das Primeiras Nações de mapeamento celestial e sazonal e explora o potencial e a agência de elementos naturais, materiais e ciclos de crescimento, decadência e regeneração.
Ao entrar, vai encontrar o rio Yarra/Birrarung com uma série de mapas de navegação feitos por uma artista das Ilhas do Estreito de Torres, seguido de um rio flutuante com sons de pássaros de água que fazem a viagem por toda a Austrália.José Roca, curador da Rivermouth.

Muitas das exposições de Rivermouth fizeram parte da 23ª Bienal de Sydney.
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