O governo federal australiano diz que a nova medida vai garantir a economia de $1.3 bilhão em quatro anos, mas grupos comunitários alegam que a nova legislação vai causar um grande prejuízo aos imigrantes.
A Coordenadora da Federação dos Conselhos de Comunidades Étnicas da Austrália, Mary Patetsos, diz que a medida é injusta com os novos imigrantes.
"Acreditamos que é injusto focar em um grupo de pessoas vulneráveis, enquanto elas tentam se estabelecer em um novo país. Penso que é ainda mais difícil para que elas possam fazer o que precisam, como arrumar emprego, conseguir uma casa e colocar seus filhos na escola."
A medida do governo vai incluir o salário-maternidade, o auxílio-doença para os cuidadores e o benefício sobre o imposto familiar.
Mary Patetsos diz que os imigrantes sempre precisaram de ajuda para se estabelecer com casa e emprego. Ela diz que as mulheres e as famílias mais jovens terão mais dificuldades, especialmente se estão começando do zero.
O ministro das Finanças, Mathias Corman, tem certeza de que essa é a decisão correta. Ele disse à Sky News que o governo não quer imigrantes recebendo benefícios assim que chegam à Austrália.
"O nosso programa de imigração é muito focado em atrair imigrantes qualificados que possam trabalhar aqui e contribuir com a economia, e não acessar a seguridade social desde o primeiro dia".