120 mil pessoas a encher o estádio do Benfica com Taylor Swift em Lisboa

Taylor Swift performs onstage in a sparkly bodysuit.

Swift trouxe seu Eras Tour para Lisboa Source: Getty / Kansas City Star/TNS

Taylor Swift mostrou em duas noites Lisboa o que a faz ser o fenómeno pop mais rentável no mundo, a voz da música mais escutada neste último ano no Spotify.


Enchente absoluta nas duas noites de concerto no estádio do Benfica 60 mil mais 60 mil pessoas, ao todo 120 mil nas bancadas e no relvado e muitas mais em volta do maior estádio d futebol em Portugal.

Entusiasmo de várias gerações, sobretudo as mais novas e sobretudo feminino, numa festa com entusiamo que terá superado, até pela alegria, o de uma final da Champions como já aconteceu naquele estádio.

Os "swifties" são fãs dedicados, que sem surpresa conhecem quase todas as palavras de quase todas as canções, facto que comprovaram esta sexta-feira ao passar mais de três horas a cantar com Taylor Swift e no sábado ainda mais tempo, três horas e meia de concerto. Não raras vezes, utiliza-se a palavra “devoção” para se descrever a relação dos muitos ouvintes mais apaixonados com a estrela pop.

Quando, na “catedral” da Luz, ela levitava elevada por uma plataforma, era fácil cair na tentação de imaginar um altar.

Taylor Swift encenou na Luz o longo passeio pelo seu próprio passado

Acompanhada não apenas pela sua banda como por uma trupe de bailarinos, protagonistas de certos momentos teatrais que aproximam o espectáculo de uma produção da Broadway, Taylor Swift apresentou mais de 40 canções, algumas em versões abreviadas. Houve direito a You belong with me (um regresso a Fearless, originalmente lançado em 2008), tragédia amorosa tornada catarse partilhada. Houve direito à harmónica saudosa de Betty, e ao piano à lareira de Champagne problems — canção merecedora de um longo aplauso que emocionou a cantora.

Houve fogo, bastante quente — tão quente que as pessoas nas bancadas, posicionadas a uma distância razoável do palco, conseguiram sentir no rosto o calor das chamas —, a tornar mais espectacular a amostra de Bad blood,

Houve Swift a cantar deitada sobre o telhado de uma cabana nas músicas da “era” Folklore/Evermore- dois álbuns mais ligados à indie folk que escreveu e lançou no início da pandemia; e um ambiente próximo do de um escritório para a canção The man, retirada de Lover.

Ao longo das duas noites, as canções sucederam-se como se Taylor Swift estivesse a contar o enredo de uma história com muitas histórias dentro.

Taylor Swift fez furor, deslumbrou os 120mil fãs que acompanharam os dois concertos no estádio construído para o futebol mas que teve a maior enchente )por também encher o relvado) com o furor de Taylor swift.

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