Coimbra está no centro de Portugal, a hora e meia de Lisboa, a uma hora do Porto, é a sede de uma das mais antigas universidades no mundo (fundada em 1290), foi foco de irradiação do Renascimento português e agora é um lugar de exploração de utopias, de tendências da arte contemporânea, a que se faz em Portugal, a do mundo lusófono, com atenção especial ao Brasil, a Moçambique e a Angola, mas também em outros lugares, sobretudo da Europa.
Santa Clara-a-Nova, um enorme antigo mosteiro (14 mil metros quadrados) de monjas clarissas, fundado a meio do século 17 (1649), convertido depois em quartel militar, é desde 2015 a casa-forte da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – mas que se expande por outros lugares de Coimbra.
O inventor do conceito de aniversário da arte, o francês Robert Fillou (ele fixou a celebração num dia 17 de janeiro, há um milhão de anos) aparece-nos em modo sonoro a abrir o enorme corredor do convento que acolhe a Bienal.
Esta edição de 2024, a quinta da Bienal, fechou portas em 30 de junho, mas ela perdura para a posteridade em amostras em vídeo, porque a equipa da Bienal tratou de preparar 20 e tal pequenos vídeos, cerca de um minuto cada, em que é apresentada, também para quem está distante, cada uma de várias das principais criações expostas.
Quem entra, é recebido pelo assobio de Roberf Fillou, aqui .
Continuando pelos labirintos do Mosteiro nesta Bienal que acontece nos 50 anos da revolução democrática que trouxe a liberdade a Portugal, também nos 50 anos do filme 'O Fantasma da Liberdade', de Luis Buñuel, .
Numa outra sala, a videoinstalação dos brasileiros . Outra das várias presenças brasileiras, a de .
São muitas as criações imperdíveis que podemos encontrar nos vídeos desta Quinta Bienal de Coimbra, por exemplo a questão da mercantilização do corpo numa imperdível videoinstalação de Bárbara Fonte ou a criação do angolano Yonamine, que nos confronta com a crítica questão migratória, instalação no .
Assim em vídeo fica para o futuro uma amostra da Bienal de Arte Contemporânea, apresentada neste 2024 em Coimbra.
Vale apontar à próxima, com Coimbra no grande roteiro internacional da arte contemporânea.
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