Os trágicos gigantescos incêndios de 2017: só em Pedrógão, 64 pessoas morreram.
Uma estrada ficou conhecida como a estrada da morte, onde 47 pessoas morreram no espaço de 5 quilómetros de estrada quando tentavam fugir do fogo.
As chamas levaram tudo, tanta vida.
Agora, como então, o calor está altíssimo, com temperatura à volta dos 44ºC em várias vastas zonas da floresta interior.
Portugal aprendeu a lição dessa calamidade e da que aconteceu 5 meses depois na Pampilhosa,
E também está com alerta reforçado pelos terríveis incêndios deste agosto em volta do mediterrâneo, na Grécia, na Turquia, depois na Argélia e a onda de calor vem precisamente de lá para cá de leste para o oeste e entrou neste fim de semana em Portugal.
O país já tem instalado e com êxito uma vasta para deteção precoce – que tem sido valiosa – de focos de incêndio.
Neste fim de semana, com temperaturas ainda mais altas, medidas extraordinárias como nunca aconteceu.
Independentemente do alerta para fogo, há 12 mil bombeiros em alerta permanente, muitos com os carros de combate a fogo, em prevenção em áreas consideradas estratégicas dentro da floresta.
Ao mesmo tempo, 60 aviões e helicópteros de combate a incêndios também alerta permanente. Uma parte à espera de eventual ordem ara levantar voo, outra em voos constantes para deteção de algum sinal d alerta.
É o grande teste a um excepcional plano operacional de larga escala – com Portugal a fazer tudo para que com o calor máximo não entre também o inferno de fogo.
Ouça a crônica de Francisco Sena Santos clicando no botão 'play' na imagem que abre este artigo.