Dezenas de milhares de australianos se reuniram para homenagear os veteranos de guerras em cerimônias ao amanhecer em todo o país pelo Anzac Day. Esta sexta-feira marca o 110º aniversário do desembarque de soldados australianos e neozelandeses antes do amanhecer na costa da Turquia, em Galípoli, em 25 de abril de 1915, ao lado de tropas britânicas, francesas e indianas. Mais de oito mil soldados australianos morreram durante a campanha malsucedida para controlar o Estreito de Dardanelos.
Ao participar da cerimônia ao amanhecer, no Memorial de Guerra Australiano, em Camberra, o primeiro ministro Anthony Albanese disse que esse é um dia para refletir sobre a dívida que os cidadãos de hoje têm com aqueles que serviram o exército australiano durante as guerras. O líder da oposição, Peter Dutton, depositou uma coroa de flores em uma cerimônia ao amanhecer em seu eleitorado de Dickson, em Brisbane.
Um memorial solene foi marcado por um pequeno grupo de manifestantes que interromperam com vaias a cerimônia de Welcome to Country, conduzida pelo ancião de Bunurong, Mark Brown, durante um culto ao amanhecer do Anzac Day no Shrine of Remembrance, em Melbourne. A polícia identificou um homem de 26 anos de Kensington como o responsável pela ação. A governadora de Victoria, Jacinta Allan, afirma que o homem tem ligações com um grupo de extrema direita.
Milhares de pessoas marcharam pelo antigo campo de extermínio nazista alemão de Auschwitz, na Polônia, para marcar o 80º aniversário da libertação do campo. A Marcha dos Vivos percorre um percurso de três quilômetros até os crematórios de Auschwitz-Birkenau, e os participantes prestam homenagem aos milhões de judeus que morreram e pedem o fim do antissemitismo e da intolerância.
Amigos e parentes das vítimas se reuniram no local de ataque em Kiev, na Ucrânia, após mísseis russos atingirem a cidade na manhã de quinta-feira. Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no maior ataque à capital ucraniana deste ano. O ataque ocorre enquanto o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, se reúne com o presidente dos EUA, Donald Trump, e líderes de nações europeias.
Em Portugal, o Governo esclareceu que nunca recomendou o cancelamento das celebrações do 25 de Abril, pela Revolução dos Cravos. A polêmica surgiu depois do executivo ter adiado várias iniciativas e ter sugerido "reserva" nas celebrações, devido ao luto nacional pelo Papa Francisco.
E no Brasil, o presidente Lula sancionou nessa quinta-feira leis voltadas para a proteção às mulheres. Os três assuntos dos textos sancionados são: tornozeleira eletrônica para agressores, aumento de penas para uso de inteligência artificial, como violência psicológica e entrevistas para bolsas de estudo sem discriminação às mães.
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