Nessa entrevista, Chris Nichols fala sobre como foi conhecer e entrevistar a rainha gay do carnaval de Parintins, conversa que surgiu por acaso e acabou resultando no mini-documentário ‘Priscilla, The Queen of the Amazon’, feito em parceria com a jornalista Raquel Cintra Pryzant.
“Quando estava viajando pelo interior do Pará, conheci a Raquel, nos encontramos em uma balsa que ia de Santarém para Manaus, uma viagem que levou três dias, dormimos nós e outras 400 pessoas em redes. No segundo dia de viagem, estávamos no teto do barco tomando café da manhã, ainda meio adormecidos, quando começamos a ouvir gritos e risadas. Foi quando vimos Priscilla dançando e cantando. Resolvemos gravar ali mesmo, e ela concordou, fizemos vários takes e depois montamos o documentário,” conta Chris.Chris Nichols é fluente em português: "Comecei a ouvir música brasileira desde os 15 anos. Esse fascínio pela cultura me incentivou a voltar ao várias vezes. Eu tinha um parceiro brasileiro e morava com brasileiros que só falavam comigo em português. Além disso, eu falava espanhol anteriormente, o que ajudou."
"There were probably 400 people; when you sleep you are touching four people at the same time,” Chris said. Source: Chris Nicholls
Chris e Raquel estão criando uma série de vídeos sobre as pessoas que conheceram durante a viagem pela Amazônia.
O próximo filme será sobre Bata, pai de 15 filhos, que cresceu no parque nacional de Flona e é considerado o farmacêutico da Amazônia. “O conhecimento de Bata sobre a medicina de plantas é impressionante e muito valioso,” conta.
Chris Nichols and Raquel Pryzant on board of the Fred William I : a giant deck full of hammocks Source: Supplied
Gigi Calmon
Também em nossos estúdios tivemos a presença de Gigi Calmon, fotógrafa em Melbourne, que falou sobre sua experiência e trabalho na Austrália. “Morar no exterior nos transforma em todos os aspectos. Simplesmente o fato de ter que se comunicar em um outro idioma, que não é o idioma materno, muda a sua personalidade. As piadas não traduzem, os costumes são diferentes, é começar tudo do zero. E assim também acontece na sua carreira. Eu sou advogada no Brasil, mas aqui tive que me reinventar e transformei meu hobby em profissão."Gigi Calmon em trabalho para a Color Run: “Sempre tive paixão por viajar, conhecer novos lugares e novas culturas. E qual o melhor jeito de registrar tudo isso se nao por meio de fotografia e video? O que eu tinha como hobby antes, se transformou em profissão na Austrália.”
Gigi Calmon Source: Gigi on the road Instagram
Gigi conta que é apaixonada pelo que faz. “É a oportunidade de conhecer pessoas e lugares que eu não conheceria se estivesse "trancada" em um escritório. Eu tive a opotunidade de filmar a Maratona de Melbourne e caminhar pelo gramado do estádio MCG, todinho só pra mim.”