Nova Gales do Sul registrou hoje um aumento significativo nos novos casos de transmissão local de COVID-19 no estado. Foram 633 no período de 24 horas, identificados entre os 103 mil testes realizados no estado no mesmo período.
Três mortes em decorrência da COVID-19 foram registradas no estado nas últimas 24 horas: um homem na faixa dos 60 anos que estava internado no Liverpool hospital e não tinha se vacinado, e dois homens na faixa dos 70 anos.
Pelo menos 62 pessoas cricularam pela comunidade durante o período infeccioso. 550 do total de casos, são residentes das regiões sudoeste e oeste de Sydney.
A governadora de New South Wales, Gladys Berejiklian, alertou durante coletiva de imprensa hoje de manhã que os dados atuais mostram que o estado ainda não chegou ao pior momento desse surto, já que cada um dos casos positivos, transmite o vírus para pelo menos mais uma pessoa.
A partir de hoje, quem mora nas 12 regiões da grande Sydney mais afetadas pelo surto de covid, tem entre 16 e 39 anos pode fazer o agendamento para receber a vacina da Pfizer.
O vice-governador de Nova Gales do Sul, John Barilaro, em entrevista ao Canal Sete de Televisão reforçou a mensagem da governadora Gladys Berejiklian, de que o alto índice de pessoas vacinadas vai possibilitar mais liberdade à população.
Um morador de Sydney que teria viajado mais de 800 quilômetros durante o lockdown adotado na cidade e no estado de Nova Gales do Sul vai passar dois meses na prisão depois de ter sido detido na estação de trem de Armidale, ao norte de Nova Gales do Sul, no domingo. O homem de 31 anos teria saído da casa dele em Fairfield, uma das áreas mais afetadas pelo surto em Sydney, no começo da semana e viajado de trem até a região norte de New South Wales, passando por Newcastle.
A viagem dele, que o levou bem próximo à divisa com Queensland, teria sido descoberta pela polícia durante fiscalização diária no transporte público de Armidale. Ele passou por audiência na corte na segunda-feira e foi julgado culpado pela violação das restrições impostas pelo governo para conter o surto da variante Delta da COVID-19 no estado, já que não poderia ter saído da região metropolitana de Sydney.
Victoria registrou 24 novos casos de transmissão local de COVID-19 de ontem para hoje com mais de 39 mil testes realizados. 20 desses casos estao relacionados a casos anteriores e 18 estavam em isolamento durante o período infeccioso. A origem de quatro dos novos casos ainda está sendo investigada.
A companhia aéra australiana Qantas anunciou que vai exigir que seus funcionários da linha de frente estejam completamente vacinados contra a COVID-19 até novembro.
Segundo a empresa, foi feita uma pesquisa interna com os empregados que apontou um grane apoio à medida.
comissários de bordo, pilotos e funcionários que rabalham nos aeroportos terão que se vacinar até meados de novembro, e aqueles que desempenham outras funções terão o prazo até março de 2022.
Alan Joyce, presidente da Qantas, ao anunciar hoje que a companhia aérea vai exigir que funcionários da linha de frente se vacinem até novembro deste ano. Source: AAP Image/Mick Tsikas
Uma missão para resgatar australianos do Afeganistão está em andamento. O primeiro voo da Força de defesa Australiana resgatou 26 australianos e afegãos com vistos australianos. O voo saiu de Cabul e pousou em uma base militar nos Emirados Árabes nessa quarta-feira.
O Primeiro Ministro Scott Morrison disse em coletiva de imprensa na tarde de hoje que mais voos estão sendo organizados pelo governo para buscar cidadãos australianos e portadores de vistos temporários da Austrália que estão no Afeganistão. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou com o Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre a situação atual do Afeganistão e eles convordaram em realizar na semana que vem uma reunião virtual entre os líderes do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, para discutir uma estratégia comum de intervir na crise.
Imagem interna da aeronave da Força Aérea Australiana durante primeiro voo de resgate de australianos e afegãos em Cabul, com 26 pessoas tiradas do Afeganistão. Source: AAP Image/Supplied by Australian Defence Force
Eles também discutiram a necessidade de manter o diálogo e coordenar junto com aliados e parceiros democratas os rumos da política do Afeganistão daqui pra frente.
O Reino Unido divulgou que planeja receber até 5 mil afegãos que estiverem fugindo do Talibã durante o primeiro ano de um novo programa de reassentamento que vai dar prioridade a mulheres, meninas, religiosos e outras minorias.
O Talibã procurou tranquilizar o resto do mundo dizendo que o Afeganistão não vai ser usado como base para estrangeiros espalharem o terrorismo.
Os integrantes do grupo fundamentalista islâmico fizeram nessa terça-feira a primeira conferência de imprensa oficial depois de tomarem o controle de Cabul. Eles declararam que buscam relações de oaz com outros países e que vão respeitar os direitos das mulheres dentro da estrutura da lei islâmica.
Um porta-voz do Talibã disse que o grupo não quer punir os ex-soldados e membros do governo apoiado pelos países ocidentais. Ele também disse que o movimento está concedendo anistia aos ex-soldados do governo afegão e aos profisisonais que trabalharam para as forças internacionais.
Ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse que não se deve acreditar nas declarações dos talibãs. Source: EPA/MÁRIO CRUZ
Em entrevista à RTP, o ministro português dos Negócios estrangeiros, Augusto Santos Silva, diz que não podemos acreditar nos talibãs, e que eles devem, antes de mais nada, mostrar ações que correspondam às palavras bonitas que tem dito.
O ministro Augusto Santos Silva também disse que Portugal vai honrar a proteção que deve a todos aqueles afegãos que colaboraram com o país nos mais variados serviços durante os últimos 20 anos, e que vai garantir que essas pessoas saiam de forma segura do Afeganistão e sejam acolhidas em Portugal.
As agências da ONU, Organização das Nações Unidas, expressaram preocupação com a situação crítica de grande necessidade de ajuda humanitária à população do Afeganistão que deixou suas casas e não tem para onde ir.
Oficiais da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, relatou que cerca de 18 milhões de pessoas no Afeganistão precisam de ajuda humanitária, e que uma em cada três crianças no país deve passar por desnutrição grave este ano.
A União Europeia decidiu suspender os pagamentos de assistência no desenvolvimento do país. Os líderes europeus estão preocupados com o grande número de refugiados afegãos que vai chegar aos países, assim como aconteceu com os sírios em 2015.
Os afegãos já faziam parte do maior grupo de pessoas que buscam asilo na Europa, depois dos sírios, antes mesmo do Talibã ter assumido o controle de Cabul.
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