Esta semana, um dos investigadores responsáveis por este grupo, Walter Rossa, garantiu ao jornal Público que o “ponto-chave” do trabalho e da redação do documento é a “descolonização da universidade”, um assunto considerado “pendente” e que é uma preocupação cada vez mais “global a transversal”.
Prometendo “produzir conhecimento antes de atuar” e ouvir, claro, os países de onde esse património (na ordem dos milhares de objetos) é originário, os investigadores asseguram que a muito discutida e polémica restituição, no sentido da devolução de bens, não está necessária e imediatamente em cima da mesa, mas a intenção é a de seguir as melhores práticas de outros países.
“Restituir não significa embalar as peças e mandá-las de volta. O desafio é a universidade revisitar as suas colecções e atualizar o conhecimento sobre elas. Estamos a querer assumir isto como um grande projeto de investigação dentro da própria universidade”, explica ao Público Walter Rossa, afirmando ser importante reconhecer “a origem” e a “violência” que o colonialismo representou no período a que remonta.
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