A solução que está a ser preconizada é a de redução dos consumos de gás natural em todo o espaço europeu, devendo as poupanças começar já neste agosto, de modo a atingir uma redução de 15% até março do próximo ano.
Bruxelas acredita ainda que a poupança dos cidadãos e empresas será uma ajuda para atingir a meta europeia dos 80% de armazenamento de gás até 1 de Novembro, de forma a “manter um nível de segurança para o inverno e mais além”.
A Comissão apela a todos os europeus que comecem já a “fazer a sua parte” lembrando que “a energia que é poupada no verão é energia que pode ser consumida no inverno”.
Espanha já passou à ação com o governo a decidir medidas para climatização de edifícios administrativos, comerciais e culturais: devem manter a refrigeração a 27 graus e o aquecimento a 19 graus (uma medida prevista por várias cidades europeias com temperaturas semelhantes, na Alemanha e em Itália por exemplo).
Na Espanha, as portas devem manter-se fechadas para evitar o desperdício de energia, e as luzes das vitrines das lojas serão apagadas a partir das 10 da noite.
Admite-se que Portugal adote medidas idênticas alinhando no esforço solidário para que toda a União Europeia tenha a energia essencial no próximo inverno.
Alemanha, Áustria e Itália são os países que tinham maior dependência do gás russo e enfrentam riscos de rutura.
Portugal e Espanha nunca usaram a energia russa, têm abastecimento a partir da Argélia e de outros países africanos.
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