Antes dos protestos, os alunos tiveram formação sobre desobediência civil – a recusa de obedecer a certas normas como forma de protesto, geralmente não-violento, que pretende criar pressão no governo ou em outros órgãos de autoridade. No caso da escola artística António Arroio, em Lisboa, os alunos dormiram na escola e bloquearam os acessos.
Também houve estudantes que ocuparam o Liceu Camões, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, assim como as faculdades de Letras e de Ciências da Universidade de Lisboa e ainda o Instituto Superior Técnico (IST).
Em paralelo, neste sábado, centenas de estudantes mobilizados pela causa da descarbonização da economia marcharam pelo centro de Lisboa e vários manifestantes invadiram um edifício onde se encontrava o ministro da Economia, num evento privado na Ordem dos Contabilistas, tendo sido chamadas as forças de segurança.
Duas unidades das forças especiais da policia entraram dentro do prédio, sendo os manifestantes retirados, alguns deles arrastados pelas forças de segurança, enquanto cerca de 20 elementos formavam um cordão à entrada do edifício.
Argumento dos estudantes que contestam o ministro da Economia: Não faz nenhum sentido, neste momento, estar a fazer planos de expansão do terminal de gás no porto de Sines e celebrar que vai investir em gasodutos para a Europa.
O ministro, em segurança, foi retirado do edifício. Os estudantes, várias centenas, continuam a manifestar-se.
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