Somente nas últimas 24 horas, a Covid-19 causou a morte de 1.109 pessoas no Brasil, elevando o total de mortos e 57.070, enquanto medicamentos usados em UTI estão em falta.
Foram registrados 38.693 novos casos neste sábado e já são 1.313. 667 pessoas que testaram positivo para a doença.
BRASILEIROS BLOQUEADOS NA EUROPA, ALÉM DOS ESTADOS UNIDOS
Enquanto isso, a União Europeia deve excluir Brasil, EUA e Rússia de lista de países que poderão entrar no espaço europeu, na reabertura das fronteiras.
O anúncio final sobre a nacionalidade dos turistas que serão autorizados a entrar nos países do bloco a partir de 1º de julho deve acontecer neste domingo.
Mas, segundo fontes diplomáticas, a lista proposta contém apenas 14 países, e os visitantes dos territórios onde a epidemia do coronavírus é ainda ativa serão barrados.
O Uruguai seria o único país latino-americano autorizado.
Os turistas chineses poderão entrar na Europa somente se a China aceitar receber em seu solo visitantes europeus.
FALTAM MEDICAMENTOS NAS UTIs
De acordo com o Ministério da Saúde, faz um mês que o Brasil se tornou o país com o maior número de novas mortes e novos casos diários da pandemia no mundo.
E outros 500 mil casos ainda estão em análise.
Essa alta demanda tem pressionado o sistema de saúde e as unidades de terapia intensiva.
Em diversos estados e no Distrito Federal faltam remédios para pacientes internados em UTI.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde verificou que, em hospitais de referência para Covid-19, estão em falta 22 tipos de sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares.
Um desses remédios está com estoque zerado no DF e em 21 estados.
Sem esses medicamentos, os pacientes não podem ser intubados e correm mais risco de morrer.
Mato Grosso é o estado com a situação mais grave, onde 13 remédios estão em falta.
Em seguida, vêm Ceará e Maranhão, com estoques de 12 remédios zerados.
Ainda de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, no combate à pandemia, os hospitais chegaram a usar, em um único mês, mais medicamentos do que em todo o ano passado.
Durante a semana, o Ministério da Saúde informou que recebeu pedido de ajuda de vários estados.
A pasta disse que, em conjunto com prefeitos e governadores, estuda um modelo de compra de remédios em massa e unificada.
O objetivo é centralizar as aquisições no ministério, que vai repassar para todos os estados.
Isso torna o processo de compra mais simples e agiliza a chegada dos medicamentos aonde importa: os hospitais.
Ouça aqui também a reportagem da Radioagência Nacional.
As pessoas na Austrália devem ficar pelo menos a um metro e meio de distância dos outros. Confira os limites no seu estado ou território para o número máximo de pessoas em encontros e reuniões.
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