Jovens portugueses da luta climática atiram ovos ao Ministro do Ambiente

PMS 2023

O Ministro do Ambiente de Portugal Duarte Cordeiro, que tomou ovos com tinta verde de um colectivo de estudantes pela luta climática. Credit: Global Media Group/Sipa USA

Diferentes protestos climáticos têm ocorrido nos últimos dias em Portugal, todos em prol da mesma causa – o fim do uso de combustíveis fósseis –, mas há diferentes grupos a planear e a pôr em prática estas acções.


Uns estudantes que são ativistas pelo clima atiraram ovos com tinta verde ao ministro do Ambiente, outros bloquearam eixos rodoviários. Uma rua junto ao parlamento, também o principal eixo circular de Lisboa. Há outros que cercaram o edifício sede do governo e obrigaram a atrasar a reunião do Conselho de Ministros.

Diferentes protestos climáticos têm ocorrido nos últimos dias em Portugal, todos em prol da mesma causa – o fim do uso de combustíveis fósseis –, mas há diferentes grupos a planear e a pôr em prática estas acções. Um exemplo: o colectivo que atirou ovos com tinta verde ao ministro Duarte Cordeiro, que tutela a pasta do Ambiente, não é o mesmo que interrompeu o trânsito na Segunda Circular de Lisboa.

Há dois grupos principais, formados por estudantes entre 16 e 23 anos, a organizar protestos a exigir do Governo medidas de mitigação mais robustas: Greve Climática Estudantil (GCE) e Climáximo. Ambos se inserem no movimento pela justiça climática, tanto nacional como internacionalmente.

A GCE tem duas reivindicações: o fim do uso de combustível fóssil em Portugal até 2030 e electricidade de fontes 100% renováveis e acessível a todos até 2025. A Climáximo, cujas acções são apoiadas pela GCE, cultiva a desobediência civil. É quem está mais nos cortes de estrada que tanto irrita muitos automobilistas, sobretudo condutores profissionais.

Em todos os casos a polícia aparece e faz detenções, mas logo outros ativistas tomam o testemunho em ações surpresa.

“Não dar paz ao Governo até que se comprometa a que este inverno seja o último em que é usado gás metano para produzir eletricidade”. Esta é a promessa repetida pelo grupo Greve Climática Estudantil, gritando palavras de ordem como “sem futuro não há paz”.

Os seguidores de Greta Thunberg estão a ser protagonistas em Portugal, com protestos radicais contra a energia fóssil. Assumem que vão continuar a perturbar.

às quartas-feiras e domingos.



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