Nova Gales do Sul, NSW, registrou 1.116 novos casos de transmissão local de COVID-19 em 24 horas, e quatro mortes de quatro mulheres, quw tinham entre 50 e 90 anos.
A governadora Gladys Berejiklian disse que setembro é o mês de se preprarar para voltar à vida normal, e que as viagens internacionais podem voltar a ser realizadas a partir de novembro, com os australianos que estão no exterior podendo ser recebidos de volta no país.
O estado alcançou a marca de 70% da população com pelo menos a primeira dose da vacina contra a COVID-19 recebida.
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Em coletiva de imprensa na manhã de hoje, governadora Gladys Berejiklian fala sobre possível retomada de viagens internacionais em novembro. Source: AAP Image/Dan Himbrechts
Prefeitos das 12 regiões de Sydney mais afetadas pelo durto da variante Delta da COVID-19 disseram que a governadora Gladys Berejiklian se recusou a fazer uma reunião solicitada por eles.
Essas 12 regiões mais críticas tem sido submetidas a medidas mais rígidas de lockdown do q as outras regiões da Grande Sydney desde que o confinamento teve início no final de junho. É nessas 12 regiões, a maioria ao oeste e sudoeste de Sydney, que se encontram as maiores populações multiculturais da cidade.
O prefeito de Canterbury-Bankstown, Khal Asfour, disse que as medidas tem gerado consequências psicológicas à população e pediu que o governo não vire as costas para a região.
Victoria registrou 120 novos casos de transmissão local de COVID-19 de ontem para hoje. 56 deles não tem relação com casos anteriores e sua orgem ainda está sendo investigada. Foram registradas nessa terça-feira duas mortes por covid em Victoria, de uma mulher na faixa dos 40 anos e outra na faixa dos 60 anos.
As lideranças políticas do estado se reuniram durante a noite para definir um caminho para a diminuição das restrições em Victoria, mas o governador Daniel Andrews disse que diante dos números crescents de novos casos, só vai ser possível diminuir restrições quando 70% da popiulação tiver recebido pelo menos a primeira dose da vacina. A previsão é de que isso aconteça até 23 de setembro.
Por enquanto só foi anunciada a reabertura dos playgrounds a partir da meia-noite de amanhã, quinta-feira.
Moradores de Queensland vão poder voltar ao estado a partir de sábado, 4 de setembro. A princípio, 50 famílias terão a permissão de entrar no estado e esse número vai aumentar à medida em que mais quartos de hoteis fiquem disponíveis para quarentena.
O governo de Queensland foi criticado por permitir que integrantes da Liga Nacional de Rugby e seus familiares entrassem no estado enquanto suspendeu a entrada de outras pessoas, incluindo residentes. A governadora Annastacia Palaszczuk resolveu suspender temporarimente a entrada de pessoas no estado depois que os hoteis de quarentena ficaram lotados.
Queensland não registrou nenhum novo caso de transmissão local de COVID-19 de ontem para hoje, apenas um em hotel de quarentena.
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Governo da Austrália do Sul, SA, não vai mais exigir que motoristas de caminhão estejam vacinados com ao menos uma dose para entrar no estado. Source: AAP Image/Darren England
A Austrália do Sul, SA, voltou atrás na decisão de exigir que motoristas de caminhão e outros trabalhadores essenciais que fossem de Nova Gales do Sul, Victoria e Território da Capital Australiana pra lá tvessem tomado pelo menos a primeira dose da vacina contra a COVID-19.
A medida entraria em vigor no dia 24 de setembro, mas teve repercussão negativa entre os caminhoneiros.
Na segunda-feira o governo esclareceu que pessoas que estivessem num raio de 70 km da divisa da Austrália do sul com Victoria não precisariam comprovar a vacinação para cruzar a divisa.
Três motoristas de caminhão de Nova Gales do Sul que visitaram o estado estavam infectados, o que gerou receio or parte do governo, que criou uma lista de locaos de exposição ao vírus, a maioria em áreas rurais.
Mas os líderes do setor disseram que os caminhoneiros seguiram as regras de usar máscara e manter o distanciamento social.
A Federação dos Enfermeiros da Austrália quer que o plano de reabertura do país tenha foco na igualdade das vacinas. A secretária Annie Butler escreveu ao Primeiro Ministro dizendo que o país não deve dar início à reabertura antes de uma lista de sete fatores ser totalmente considerada.
Entre os fatores a serem considerados estão: a capacidade atual do sistema de saúde, elegibilidade da vacina na população e as futuras variantes da COVID-19. O órgão de enfermagem também faz um apelo para que se considerem os efeitos nas crianças e que seja assegurado o acesso igualitário aos cuidados de saúde.
Annie Butler disse que um estudo mais detalhado do Instituto Doherty está sendo providenciado para o gabinete nacional esta semana.
A Procuradora-Geral da Austrália, Michaelia Cash, faz uma advertência aos líderes dos estados e territórios da Austrália que estão relutantes em abrir suas divisas, que essa decisão pode em breve ser considerada ilegal.
O Gabinete Nacional concordou em diminuir as restrições de lockdown assim que 80% da população elegível da Austrália, pessoas com 16 anos ou mais, estiver vacinada.
O Senador de Queensland, Matt Canavan, disse que o fechamento prolongado das divisas de estados e territórios sem uma real necessidade podem ir contra a constituição australiana.
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Scott Morrison diz que cada estado e território deve decidir sobre abertura das divisas mas aconselha isso seja feito quando a meta de vacinação for atingida. Source: AAP Image/Mick Tsikas
O Primeiro Ministro Scott Morrison declarou que vai ficar a critério de cada estado e território reabrir ou não suas divisas, mas sugeriu que os líderes regionais permitam que familiares possam se reunir até o final deste ano caso a meta nacional de vacinação seja atingida.
Executivos de 80 das maiores empresas da Austrália disseram que as restrições em vigor no país para conter o surto da variante Delta da COVID-19 estão criando um alerta de emergência quanto à saúde mental da população. Os empresários querem que os líderes dos estados, territórios e do país tracem um plano de reabertura da Austrália assim que a meta nacional de vacinação for atingida.
Em uma carta aberta publicada nos principais jornais do país, as companhias prometeram fazer o que puderem para que seus funcionários sejam vacinados. Algumas das grandes empresas que integram esse grupo são a provedora de energia AGL, os bancos ANZ, Bendigo, NAB e Commonwealth, assim como Coles, Optus, Telstra e Uber.
A Nova Zelândia registrou 75 novos casos de transmissão local de COVID-19. 74 deles em Auckland e u em Wellington. Isso eleva o total de casos ativos no país para 687.
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Joe Biden durante primeiro discurso depois da retirada total das tropas do Afeganistão, defendeu mais uma vez sua decisão. Source: Stefani Reynolds/Pool/ABACAPRESS.COM
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu sua decisão de retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, dando fim a uma guerra de 20 anos, a mais longa da história dos Estados Unidos.
No seu primeiro pronunciamento após a retirada total das tropas, Biden disse que teve que fazer uma escolha entre deixar o Afeganistão ou aumentar o conflito.
Ele agradeceu aos homens e mulheres do exército norte-americano pelo esforço em levar as pessoas de volta ao país com segurança, e disse que a retirada de 120 mil norte-americanos, aliados e afegãos do Afeganistão foi um sucesso extraordinário.
Kevin McCarthy, líder da oposição, disse que os republicanos vão pressionar a Casa Branca por respostas sobre o que deu errado durante a retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão.
McCarthy disse que eles vão soliciar um relatório com dados de quantos norte-americanos continuam no Afeganistão e o número de afegãos que tinham dado enrada no pedido de vistos para aqueles que trabalharam para o governo dos Estados Unidos.
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O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, disse que o grupo quer instaurar um ambiente amigável dentro do país, mas sem interferências externas. Source: Kyodo via AP Images
O porta-voz do Talibã Zabihullah Mujahid falou à imprensa e disse que o grupo vai promover uma atmosfera amigável no Afeganistão. Ele disse que o Talibã vai estar aberto a receber investimento internacional e que busca laços e igualdade e de amizade com outros países.
Mujahid admitiu que o Talibã pode ter diferenças políticas com outros grupos ou facções, mas que a prioridade deles são os interesses do país e da população. Ele convidou os oficiais a participarem da construção da nação.
Enamullah Samangani, membro da comissão cultural do Talibã, adicionou que a interferência será rejeitada e que os afegãos são capazes de gerenciar seus próprios negócios.
O grupo também declarou que vai organizar um grande evento em breve para celebrar a retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão.
A ONU, Organização das Nações Unidas, declarou, um dia após a retirada completa das tropas norte-americanas do Afeganistão, que vai manter o compromisso de permanecer no país da Ásia. O porta-voz da Secretaria Geral da ONU, Stéphane Dujarric, disse que para a organização já está há 60 anos no país e que "esse é só mais um dia em Cabul".
Outras notícias desta quarta-feira:
- União Europeia atinge a meta de vacinação de 70% dos Europeus adultos. Mais de 250 milhões de pessoas nos 27 países do bloco estão totalmente vacinadas.
- 60 milhões de pessoas no Brasil estão 100% imunizadas, o que corresponde a 28,7% da população total do país e 37,5% da população com mais de 18 anos.
- Cerca de 140 milhões de alunos em todo o mundo deixaram de entrar na escola por causa da pandemia.