Notícias da Austrália e do Mundo | 9 maio 2021 | SBS Portuguese

'There was blood everywhere’: Survivor recounts Kabul school attack

'There was blood everywhere’: Survivor recounts Kabul school attack Source: AP

Explosões em escola em Cabul matam mais de 55 pessoas, a maioria meninas de 11 a 15 anos



  • Explosões em escola em Cabul matam mais de 55 pessoas, a maioria meninas de 11 a 15 anos
  • Sobe para 29 número de mortos em operação policial no Jacarezinho, Rio de Janeiro
  • Estudantes estrangeiros na Austrália poderão trabalhar quantas horas quiserem no país, mas se for em turismo e hotelaria
  • Restrições da Covid-19 em Sydney são estendidas até 17 de maio
  • São as notícias da Austrália e do Mundo da Rádio SBS para este domingo, 9 de maio de 2021 - Dia das Mães
Ataque à bomba em escola em Cabul, no Afeganistão,  deixou pelo  menos 55 mortos e mais de 150 feridos - a maioria moças, estudantes, entre os 11 e 15 anos de idade. 

Foram várias explosões em uma escola feminina, que se acredita foram causados por um carro-bomba e morteiros.

O presidente afegão,  Ashraf Ghani, atribuiu a culpa aos insurgentes talibãs, mas o Talibã condenou o ataque e negou a acusação.


 

Brasil: Sobe para 29 o  número de mortos  na operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas na última quinta-feira na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro.

200 policiais participaram da operação, denunciada por organizaçòes dos direitos humanos como a maior chacina da história do Rio.

O ministério Público do Estado do Rio de Janeiro está investigando as circunstâncias das mortes na ação policial no Jacarezinho para apurar se houve violações a direitos durante a ação.

O Jacarezinho é considerado um dos quartéis-generais da facção Comando Vermelho no Rio.

Um vídeo da polícia executando um homem ferido, com vários tiros na cabeça, causou ultraje não só no Brasil mas também no exterior.


Kamal Singh, amigo de um residente permanente na Austrália, de 59 anos,  que morreu de Covid-19 em um hospital particular em Nova Delhi, na Índia, disse acreditar que ele poderia ter sido salvo se tivesse tido a permissão de voltar à Austrália para tratamento médico.

Este amigo disse que dinheiro não era problema para esta família, que pagou 7.000 dólares por oxigênio, na Índia, para tratamento, e que poderia pagar a viagem em jato particular para voltar à Austrália:

"I'm feeling very sad and very devastating to hear my friend has passed away three days ago. It is very heartbreaking, he was very healthy and well. They could afford to get a private jet and get back to Australia. The money was not the problem for these guys ."

Este homem estava entre os mais de 9.000 australianos e residentes permanentes registrados na Índia que não conseguem voltar à Austrália por causa da proibição do governo para australianos que venham da Índia.

A filha deste homem  disse que ele foi abandonado pelo governo australiano, que ignorou o seu pedido de voltar para casa.

Ela disse à SBS que os seus paius foram à Índia no final do ano passado e que não ocnseguiram voos para voltar.

Penny Wong, porta-voz da oposição para a política externa, criticou o governo de Scott Morrison por não ter um sistema efetivo d equarentena para os australianos que voltam ao país:

"The only way you keep Australians safe, both here and overseas, is to have a quarantine system that is fit for purpose. Scott Morrison has refused to put one in place and, as a consequence of that, people are stranded.

We said a year ago that their situation will become more perilous and that is precisely what has occurred in India.

So I would say to the Prime Minister, how about instead of having a plan for a press conference, why don't you have a plan to get Australians home safely?"

A Índia tem 4 novos casos de covid por segundo e duas morte spor minuto, de acordo com a UNICEF.

O governo anunciou que a proibição de viagends da Índia acaba no dia 15 d emaio - pelo menos 6 voos já estào confirmados da Índia para a Austrália até o final deste mês.


Centenas de milhares de estudantes estrangeiros na Austrália, ao redor de 300 mil pessoas, poderão trabalhar quantas horas quiserem no país, em anúncio a ser feito junto ao novo orçamento federal, nesta terça-feira - mas somente se o trabalho for no setor do turismo e hotelaria.

O governo deverá acabar com o limite de apenas 20 horas de trabalho por semana, para quem tem visto de estudante.

A proposta do governo ficará vigente durante a pandemia e deve ainda ser aprovada pelo parlamento..

Pessoas com visto temporário que queiram trabalhar em turismo e hotelaria poderão solicitar o visto 408 COVID-19 até 90 dias antes de expirar o seu visto atual, e poderão então ficar mais 12 meses na Austrália.

O ministro federal da Imigração, Alex Hawke, disse que a medida vai ajudar estes dois setores - que empregam meio milhão de pessoas no país - que estão com falta de trabalhadores, e vai ajudar também na recuperação da economia australiana.

Os estudantes estrangeiros foram os trabalhadores mais afetados pela pandemia na Austrália.

Em outro anúncio, o ministro Alex Hawke disse que vai incluir veterinários na lista de ocupações prioritárias para imigração para a Austrália.


A chefe da OMC/Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, elogiou a posição dos Estados Unidos a favor da quebra dos direitos de patentes das vacinas da Covid-19 e fez um apelo para que as negociações comecem o mais rápido possível.

Mas durante um encontro de cúpula dos países europeus, em Portugal, líderes disseram que a Europa fez mais ao exportar vacinas para o resto do mundo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que o problema não são as patentes, mas a produção de vacinas, e que países como os Estados Unidos e o Reino Unido precisam acabar com a proibição de exportação de vacinas:

"The priority today is not patents, that's not true. We would be lying to ourselves, it is production. What is blocking production today? First of all, you must open up. Out of what we have produced, we exported more or less 50 percent. In the United States, in the United Kingdom, 100 percent of what has been produced has been used in the domestic market."


Apesar de ter apenas dois casos de Covid, as restriçes em Sydney foram estendidas até o dia 17 de maio.

As autoridades do estado de NSW/Nova Gales do Sul estão praticamente implorando a todos que sigam as restrições hoje, dia das Mães, e nos próximos dias, enquanto tentam achar o elo perdido, a pessoa infectada, entre um viajante dos Estados Unidos, em quarentena em Sydney,  e um senhor de 50 e poucos anos, dos bairros a leste de Sydney, os Eastern suburbs.

Ele foi infectado e depois a sua mulher também - os dois únicos casos no momento de transmissão local da Covid-19 em Sydney/NSW.

É obrigatório o uso de máscaras em todos locais públicos fechados e respeitar o distanciamento social em locais públicos, shopping centers e restaurantes.

Festas em casa tem o limite de 20 pessoas.

Não é permitido cantar e dançar em ambientes fechados - somente em casamentos, com o limite de 20 convidados na pista de dança.

O secretário estadual de Serviços ao Consumidor, Victor Dominello, disse que os negócios são a segunda linha de defesa do governo na luta contra o coronavírus, ao fazer com que seu clientes, ao entrarem nas lojas ou nos restaurantes, se registrem com o código Q-R, nos seus telefones:

"A warning bell for businesses: you are our second line of defence. If you let people into your venue you're exposing yourself to risk without a QR code and the community to risk."



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