Uma daquelas palhinhas de plástico que usamos para chupar alguma bebida do copo tem um tempo médio de vida de uns quatro minutos, mas demora mais de 400 anos a degradar-se. Desaparecem a partir do próximo 1 de julho da distribuição em Portugal.
É nesse dia que entra em vigor o decreto-lei que transpõe o que é definido pela diretiva europeia e proíbe a colocação no mercado destes produtos de utilização única, bem como agitadores de bebidas ou varas para serem fixados os balões de crianças, recipientes para alimentos e bebidas de poliestireno expandido e qualquer produto feito de plástico oxidodegradável, ou seja, produtos que se degradam através da oxidação, levando à fragmentação do produto em microplásticos.
Palhinhas, pratos, talheres, palhetas para mexer o açúcar na chávena de café, copos e cotonetes. Se forem de plásticos e pensados para usar apenas uma vez, todos estes produtos vão desaparecer das prateleiras dos supermercados e outros pontos de venda ou distribuição em Portugal, já a partir do final deste junho de 2021.
Além de desaparecerem das lojas, trata-se também do fim da loiça descartável de plástico usada para piqueniques – proibição de uso que já acontece nos serviços e repartições da administração pública, onde já vigora a proibição do plástico.
Para ajudar a cumprir estas mudanças, os estabelecimentos devem oferecer alternativas reutilizáveis aos clientes, que estarão sujeitas à cobrança de um depósito a ser devolvido aquando do retorno da embalagem.
Fica também proibida a disponibilização daqueles sacos de plástico muito leves para embalamento de produtos de panificação, frutas e produtos hortícolas. Neste momento, boa parte dos supermercados portugueses já fez essa transição e disponibiliza os produtos em sacos de papel.
É um avanço na proteção do ambiente.