Refugiados e subsídios para creches em pauta na campanha eleitoral na Austrália

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Source: AAP

O primeiro-ministro Scott Morrsion disse neste domingo que vai manter o limite de vistos para refugiados em 18.759 por ano, enquanto o líder da oposição Bill Shorten prometeu mais 4 billhões de dólares para o setor de creches, caso o Partido Trabalhista vença as eleições federais do dia 18 de maio.


O governo federal fez neste domingo mais uma promessa eleitoral: de manter nos níveis atuais o limite de vistos para refugiados no país, em 18.750 por ano.

O primeiro-ministro Scott Morrison  fez um comício em Sydney para fazer o anúncio, enquanto o líder da oposição, Bill Shorten, em Melbourne neste domingo, já havia dito que tem planos de gradualmente elevar os vistos para refugiados até chegar a 32.000 por ano.

Scott Morrison também disse que quer aumentar o percentiual de mulheres refugiadas a receberem visto para a Austrália e que 40 % dos refugiados deverão seguir para áreas rurais da Austrália.

Scott Morrison também anunciou quase 170 milhões de dólares para  melhorias nas ruas e estacionamentos nos bairros a oeste de Sydney, “para melhorar a qualidade de vida na região”, disse ele.

O líder da oposição, Bill Shorten, disse que vai implementar um novo controle de preços para operadores de creches na Austrália para evitar que eles levem vantagens dos novos subsídios que ele pretende dar aos australianos, caso eleito.

Bill Shorten prometeu mais 4 bilhões de dólares para o setor das creches/childcare, caso o seu Partido trabalhista vença as eleições federais do dia 18 de maio, incluindo o atendimento gratuito ou quase gratuito de crianças em creches par afamílias de baixa-renda.

Bill Shorten já havia prometido que um futuro governo trabalhista daria 15 horas de pré-escola subsidiada para cada criança de 3 anos de idade no país.

Em resposta às preocupações de que operadores de creches simplesmente subam os seus preços, repassando os subsídios para eles mesmos, Bill Shorten disse ao Canal 9 de TV que faria um sistema de controle do setor de cuidados infantis/childcare um pouco semelhante ao sistema de saúde:

"We will look at introducing price controls, like we do for private health insurers. I think that we want the money to go to parents, not to see more profit being gouged. If Labor is providing a couple of thousand dollars a year for parents, what we'll say to the childcare operators is: you don't get to pocket that. I mean, we want childcare to be sustainable, we want cost of living to be tackled and we want to see the people working in industry get a fair deal."

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