“Tive o privilégio de ser uma das primeiras pessoas a receber a vacina,” diz médica brasileira na Flórida

Priscila Barreto médica brasileira nos Estados Unidos

Priscila Barreto: “Eu como médica tenho responsabilidade de dar a informação correta, falar o tanto que é bom termos essa vacina e sermos todos vacinados" Source: Supplied

Priscila Barreto, médica residente que trabalha no hospital Jackson Memorial, na Flórida, falou à SBS em Português como foi ser uma das primeiras a tomar a vacina da Pfizer para o coronavírus. "Fiquei emocionada," disse.


As vacinas da Pfizer/Biotench e Moderna foram aprovadas em regime de urgência pelo órgão regulador americano, FDA (Food and Drug Administration).

Profissionais da saúde nos Estados Unidos estiveram entre os primeiros a tomar a vacina da Pfizer/Biontech e muitos foram às mídias sociais divulgar o momento em que foram vacinados.
Priscila Barreto médica brasileira nos Estados Unidos
"As pessoas têm reportado uma pequena dor no local da injeção, o que é comum. No meu caso não tive efeitos colaterais," conta a médica residente Priscila. Source: Supplied
Um desses profissionais foi a mineira Priscila Barreto, médica residente, pesquisadora nas áreas de Hematologia e Oncologia em um dos hospitais localizados no epicentro do surto do coronavírus nos Estados Unidos, o Jackson Memorial, na Flórida.

“Eu fui, como os outros profissionais da saúde, da linha de frente daqui, uma das primeiras pessoas que teve o privilégio de receber a vacina, “ disse Priscila à SBS em Português.

De acordo com a médica brasileira, ela e os profissionais de saúde do hospital tomaram a vacina quatro dias após a aprovação do governo e estavam preparados para a vacinação. “Em novembro ficamos sabendo que íamos ser um dos primeiros hospitais a receber a vacina por causa do alto número de casos.”

“Foi um processo voluntário, não obrigatório e eu fiquei muito feliz de poder tomar a vacina,” diz Priscila que mora há cinco anos nos Estados Unidos.
No meu caso não tive efeitos colaterais. As pessoas reportam dor no local da injeção, eu não tive nem essa dor. No início do mês passado tomei a vacina da influenza e senti mais dor do que essa vacina.
“É impressionante, eu fiquei bem emocionada em receber a vacina, a gente recebeu esse vírus de forma inesperada no início do ano, a gente não sabia como lidar, não tinha tratamento, não tinha forma de diagnóstico, não tinha vacina. Em menos de um ano a ciência ter desenvolvido tanto , ver os países se unindo para vencer isso, me impressinou bastante, fiquei emocionada. Fiquei impresisonada de ver todos trabalhando pelo bem comum”

Para ouvir em detalhes a experiência da médica brasileira Priscila Barreto, clique no botão play que abre essa reportagem. Ou baixe o aúdio na sua plataforma de podcast favorita.
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