O ex-primeiro-ministro Malcolm Turnbull disse que é impossível para um ministro acusado de estupro histórico continuar trabalhando no gabinete.
Scott Morrison, a senadora dos verdes Sarah Hanson-Young e Penny Wong do Partido Trabalhista receberam uma carta detalhando o alegado estupro.
A vítima teria sido brutalmente estuprada pelo ministro do gabinete federal em 1988, quando ela tinha 16 anos, antes do alegado estuprador ingressar na vida política
Ela foi à polícia de NSW no ano passado, mas a investigação foi suspensa quando ela cometeu suicídio em Adelaide, em junho de 2020.
O primeiro-ministro Scott Morrison disse que falou com o ministro acusado de estupro - que não teve sua identidade revelada - na semana passada.
"O indivíduo envolvido rejeitou vigorosamente essas acusações. Esse é um assunto para a polícia", disse Morrison.
Turnbull disse que o ministro precisa se apresentar e explicar seu relcionamento com a mulher, e como agiu após saber da queixa feita por ela antes da suposta vítima cometer suicídio.
"Ele deve se expor e fazer uma declaração sobre o que sabe sobre as acusações", disse Turnbull.
"Se ele negou vigorosamente as acusações ao primeiro-ministro, ele deve negá-las vigorosamente em público."
Turnbull recebeu uma carta da vítima detalhando o estupro. Ele disse que após saber que ela se suicidou mandou a carta para a polícia.
Alegações de estupro e assédio sexual estão sendo investigadas após a jovem Britanny Higgins ter vindo a publico denunciar que foi estuprada por um colega de gabinete no parlamento federal.
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