Estão a ser encontrados corpos – congelados plo tempo - que ajudam a compreender a história dos vivos. E continuam a emergir – a ficar à vista. eEtraordinárias e riquíssimas mansões com surpreendentes pinturas a cobrir as paredes, surgem agora – 20 séculos depois de a lava incandescente de uma sequencia de violentíssimas erupções do vulcão vesúvio – em fúria devastadora, ter sepultado todos os 7 bairros – e também tudo em volta.
Da pujante cidade de artes do tempo romano, sob uma capa que nalguns lugares teve a espessura de 3 metros, noutros – várias dezenas. Houve a erupção – por vagas que se prolongaram por varios dias. Catástrofe agravada por sucessivos terramotos enquanto o vulcão rugia.
Tudo começou num dia – admite-se que 24 de outubro do ano 79 da nossa era cristã, há 1946 anos. O modo como tudo ficou conservado dentro da terra é uma oportunidade excecional – para estudar o que seria a vida humana naquele tempo.
Abundam provas da beleza e da sofisticação cultivadas pelo império romano, mas também, como podemos ler no livro "A magia das ruinas – o que Pompeia diz sobre nós", escrito pelo arqueólogo Gabriel Zuktrigel, um dos diretores da jazida arqueológica de Pompeia, também proliferam evidências de escravatura, do culto da caça, dos banquestes com muito vinho, e da importância dada ao sexo.
Tudo está nos frescos que parecem intactos, cheios de cor – nas paredes das mansões que estão a ser desenterradas.
As escavações arqueológicas para descobrir o que foi Pompeia começaram vai para três seéculos – ainda falta muito para que a ressurreição pela arqueologia fique completa – com as muitas mansões, templos, termas.
A mais recente revelação – é um enorme fresco dedicado a Dionísio - o deus grego do vinho - e também da loucura. O fresco com cores intensas – cobre 3 paredes da enorme sala de banquetes de uma mansão. No espaço da quarta parede é uma abertura para o jardim que tem fontes.
O que se vê pintado – são figuras de mulheres em movimento – bacantes em quadro de música e dança – no que aparece como culto iniciático à divindade grega, incluído preparativos para uma caçada.
Uma das personagens – com figura ambígua – tem o olhar fixo em quem a está a ver – de facto, a contemplar. É mais uma revelação neste fabuloso campo arqueológico que é Pompeia – é interminável a revelação de segredos sobre aquele passado, ano 79dc, é conhecimento para o nosso tempo e o futuro.
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