A afluência de cidadãos com passaporte do Brasil está a subir cerca de cinco pontos percentuais ao ano, no peso que representa nos estrangeiros residentes em Portugal.
E são precisamente os migrantes quem está a dar fôlego a todo o sistema de Segurança Social dos portugueses – ou seja, a alimentar os fundos para aposentação e outros subsídios vários a toda a população no país, portuguesa e estrangeira.
Nos últimos quatro anos, angolanos, indianos e nepaleses triplicaram contribuições à Segurança Social portuguesa. Mas são os brasileiros quem mais a alimenta: contribuíram com 3,7 mil milhões de euros entre 2021 a 2024.
Estes números acompanham o aumento expressivo da população estrangeira em Portugal, e sugerem que a maior parte dos estrangeiros é economicamente ativa e contribui para a Segurança Social.
São mesmo os estrangeiros quem está a dar à Segurança Social portuguesa saldo positivo que é de 8,7 mil milhões de euros entre 2021 e 2024. Brasil, Índia, Nepal, Cabo Verde e Angola são os que mais contribuem.
Outro benefício que os estrangeiros estão a dar a Portugal: têm mais alta taxa de reprodução e estão assim a salvar uma parte da evolução demográfica em Portugal, que está negativa.
Ou seja, é reconhecido, apesar de pelo mundo crescerem ondas contra migrantes, os estrangeiros estão a salvar Portugal. Como diz um dirigente hoteleiro do Algarve: sem os trabalhadores brasileiros, nos restaurantes, nos bares, nos hotéis, nos espaços de diversão e nas lojas, a próspera indústria portuguesa do turismo entraria em colapso.
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