O aumento de ocorrências no quadro de violência doméstica levou a polícia em Portugal a criar um sistema de “botâo de pânico”, ferramenta de emergência que é entregue a quem alerta para suspeitas de risco.
O número de vítimas de violência doméstica abrangidas pela teleassistência (o chamado "botão de pânico", que permite alertar as autoridades em caso de perigo iminente), tem disparado sendo que as principais polícias, a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) receberam no ano passado mais de 30 mil queixas (exatamente 30.086) por agressões em contexto doméstico.
São agressões de todo o tipo, a maior parte, de longe, questões entre casais casados ou não, em muitos casos em cenário de separação. Mas também aumentam agressões a idosos, vários casos de filhos ou netos a agredirem familiares idosos.
A violência doméstica tornou-se questão relevante no sistema judicial português, com reforço da prevenção e do apoio de saúde mental.
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